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Crianças. Anjos ou lindos mortais?

  Apenas via-se uma criança sorridente brincando no quintal. Não devia ter mais de cinco anos. De cabelos compridos e cacheados, algumas mechas cor mel outras castanho chocolate. Olhos castanhos claros e pele clara, com bochechas levemente avermelhadas. Dentinhos brancos e perfeitamente alinhados num sorriso. Bracinhos e perninhas fofas, com dobrinhas bem feitas, sem excessos. Ela vestia um vestidinho verde claro, com topes azuis. Dedinhos longos e fofos, e sapatinhos brancos. Ela mexia-se como se estivesse dançando. Leve, graciosa e solta. Um combinação perfeita dos pais.
  Outra criança corria com ela. Um menino. Oito anos, no máximo. Loiro escuro, cabelo mais liso, e o mesmo sorriso. Mais magro que a irmã, mas ainda sim, com suas dobrinhas bem fofas. O macacão azul jeans era maior que ele. Seu tenis branco e azul claro, combinavam perfeitamente. Seus olhos eram de um verde amendoado, como o pai. E o seu jeito de felicidade despreocupada era como seu pai. Mas sua preocupação com a irmã mais nova era de sua mãe.
  O mais velho estava sentado na calçada, olhando os menores brincarem. Doze. Treze. Não, dez. Tinha dez anos o menino que tinha uma aparência de adolescente formado. Cabelos lisos e castanhos como a mãe, olhos castanhos médio como a mãe. A forma estrutural era de seu pai definitivamente. Influencia herda-se de geração para geração. Com uma camisa do Slipknot, e uma calça jeans surrada, ele cuidava dos menores, brincava um pouco, e tocava sua preciosa guitarra. O pai lhe ensinara a tocar desde seus quarto anos.
  Definitivamente, não eram meros lindos mortais. Eram anjos enviados por Deus. Os pais que se amavam muito, com os filhos só tiveram uma comprovação daquele sentimento.
  Orgulho. Era o que sentia os pais dessas crianças adoráveis. O mais velho, um gênio musical, o do meio, com um talento incrível nos esportes, e a mais nova, ja se mostrava interessada em histórias, tanto contada para ela, ou as que ela mesma inventava. Definitivamente os dons familiares distribuiram-se bem. Mas quem sabe o irmão que esta por vir será capaz de fazer ou ser? Veremos

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