Tudo que me vinha à mente eram as lembranças do momento na qual tanto esperei. Apenas via seu semblante tranquilo em estado de sono profundo. Se parasse por um minuto, conseguiria ver seu leve sorriso, próprio de uma alma inocente com aquela.
Veio-me as sensações pelo qual suspirei anteriormente, e os sons que me enlouqueceram demasiadamente. Ouvi-lo sussurrar um ''eu te amo'' enquanto me abraçava, antes de um leve roçar de lábios, atingiu o limite de minha sanidade. Passei meus dedos por sua bochecha, e nuca. Arranhava o pescoço levemente com a intenção de causar arrepios. Consegui.
- Quero poder te amar, sem me importar com o alheio e saber que não se incomoda com isso - vi ele se explicando.
- Sorte sua que a esse pedido posso atender - sorri divertida - mas não me ache com cara de fada madrinha - terminei sorrindo boba.
- Fada, anjo, santa, todo ser puro, lindo e evoluído é confundível com você - ele me falou convicto.
- Sinto-me lisonjeada, mas prefiro ser apenas um lindo mortal - completei.
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