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Esses são a Natalie e o Keith.

  Somos seres incríveis. Bestas, insensíveis, rancorosos, vingativos, mesquinhos, bipolares. Mas incríveis. Hoje eu vi um filme muito bom, e o nome é Keith. Começa numa escola, e tem toda uma história. A parte boa é que depois a garota chamada Natalie, que tinha a vidinha perfeita toma conhecimento que o mundinho dela não é pra todos. Que tem pessoas que não tem a mesma paz que ela, e as mesmas oportunidades. Que tem gente azarada, com problemas que merecem mais lágrimas que os dela. Esse garoto, o Keith, mostra pra ela esse mundo paralelo ao dela, mostra o mundo das realidades nuas e cruas. O mais incrível é ver a intensidade que eles passam a se amar, que ela passa a viver, que ele passa a se importar. É maravilhoso. É divino.
Esse é um casal, da minha citação de iguais. çç
  Há quem diga que os oposto se atraem, ou que os iguais é que permanecem. Eu não acho nada. Eu só vejo o que o mundo me apresenta. Nós somos tão incríveis que mudamos a história desse planeta a cada geração. Cada geração é mais inteligente que a anterior, e as anteriores nos ensinam toda a sua sabedoria. Mas só o amor é algo que aprendemos individualmente, a duras penas, ou recebemos de brinde quando nascemos.
  Eu arrisco dizer que eu nasci com essa dádiva: o amor. Eu sei amar, eu sei o quanto vale, eu vejo como cresce esse sentimento puro. Mas o meu defeito é: Eu não consigo é mostrar isso. Sempre acho que todo mundo merece ser amado, amar, ser feliz, viver, sorrir e entre tantas outras coisas. Mas nunca recebo isso das pessoas que eu me entrego a amar. Pois é, talvez eu precise de um Keith na minha vida, pra me mostrar como é tolo decidir quem merece ou não amor. Por que ele foi privado disso, ele foi privado de amar a si, de viver intensamente como todos a sua volta. Somos seres incríveis. Amamos incrivelmente. Estamos rumo a perfeição.

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