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História de Verão

  Depois de ler várias coisas que me surpreenderam e me fizeram chorar, eu continuo com uma pergunta na cabeça: Porque nunca me disse nada antes?
  Eu pensei que quando tinha dito que poderia me falar tudo que quisesse, você o faria. Estava óbvio que isso era algo que você queria falar, mas não ousou porque "não era nada". Pois é, eu também uso dessa desculpa. "Ah, não é nada". Sempre. Eu não quero mais usar desculpas, mas é tão mais confortável, tão mais.. eu. Me tornei isso. É, isso. Não sou mais um alguém com problema, e sim algo com problemas. Me trato -assim como me tratam- como uma boneca com defeito. Não fiz certo? torture-se e faça de novo, sem errar dessa vez! É a ordem silenciosa que ouço de mim mesma.
  Tentei não me abalar, tentei não chorar, tentei não sentir. Impossível. Mas só pode ser essa explicação pra você ter me dito todas aquelas palavras do jeito que disse: esperava que eu não sentisse nada do que acabei sentindo.
  Pra quem eu irei contar as coisas que eu sinto, chorar de verdade, e respirar aliviada? Pra quem eu vou olhar com carinho, beijar com emoção e sentir vontade de agradecer todas as noites por que pensei ter encontrado a pessoa que faria por mim o que eu faria por ela? Mas claro, eu sempre vivo nessa utopia.
E as promessa feitas? Nem precisa me falar.
Eu sei que não passava de brincadeira de criança. 
Me prometa. Prometo não te deixar.

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